Clonostachys rosea foi avaliado como promotor de crescimento e no controle da podridão de raiz (Pythium aphanidermatum) em sistemas de fluxo laminar de nutrientes (NFT) e "floating". Na promoção de crescimento, Clonostachys (0, 10³, 10(4), 10(5), 10(6) e 10(7) conídios/mL) foi introduzido na solução nutritiva (SN) e avaliada a massa das plantas. O biocontrole, em sistema NFT, foi avaliado introduzindo Clonostachys na SN (10(6) conídios/mL) i. um dia após o transplantio na ausência do patógeno; ii. três dias antes e no momento da infestação com Pythium e, iii. três dias antes, no momento e três dias após infestação com Pythium. Em sistema "floating", Clonostachys foi introduzido na SN (10(6) conídios/mL) i. quatro dias antes e no momento da infestação com Pythium, e ii. quatro dias antes, no momento e quatro dias após a infestação com Pythium. Nesses experimentos foram determinadas as massas das plantas, e a recuperação do patógeno e antagonista. O antagonista não promoveu o crescimento das plantas, entretanto protegeu-as do subdesenvolvimento causado pelo patógeno no sistema NFT. Não foi observada proteção em sistema "floating". Clonostachys reduziu a incidência do patógeno nas raízes no sistema NFT em 28,6% e 42,8%, quando aplicado duas e três vezes, respectivamente.
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Corrêa, É. B., Bettiol, W., & Morandi, M. A. B. (2010). Controle biológico da podridão de raiz causada por Pythium aphanidermatum e promoção de crescimento de alface hidropônica com Clonostachys rosea. Tropical Plant Pathology, 35(4), 248–252. https://doi.org/10.1590/s1982-56762010000400008
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