Apesar de proporcionar rápido retorno econômico e estar bastante ajustada a agricultura familiar, o cultivo de amora-preta no Rio Grande do Sul encontra limitações pela carência de informação sobre seu manejo de poda. O trabalho teve por objetivo identificar a influência da época de poda no ciclo fenológico, produção e qualidade dos frutos de amora-preta. Plantas da cultivar 'Tupy' foram submetidas a três épocas de poda: precoce (18/7), convencional (10/8) e tardia (01/9). O delineamento foi em blocos casualizados, com dez repetições e seis plantas por parcela. As plantas tiveram acompanhamento visual das principais fases do ciclo fenológico com avaliação do tamanho e número de frutos, teor de sólidos solúveis totais, produção e produtividade estimada. Com a poda tardia, a brotação foi adiada em 11 dias e o início e o fim da colheita foram adiados em 10 dias. O teor de sólidos solúveis total, massa, e tamanho dos frutos não são afetados pela época de poda, no entanto, comparado a época normal de poda as plantas que receberam a poda tardia produziram 107 frutos a menos por planta, 740 g a menos na produção individual por planta e 4.229 kg ha-1 a menos na produtividade estimada.
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Dos Santos, P. M., Maciel, L. da R., Bergmann, C., Herter, F. G., Trentin, R., & Schöffel, E. R. (2020). Época de poda, produção e qualidade dos frutos de amora-preta “Tupy” cultivada em região subtropical. Revista Thema, 17(2), 336–345. https://doi.org/10.15536/thema.v17.2020.336-345.1601
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