O capítulo toma um recém-lançado catálogo das obras completas de Frans Post para pensar o processamento da cana-de-açúcar e da mandioca no Brasil colonial. O pintor holandês do século XVII viveu no Brasil de 1637 a 1644, durante a ocupação holandesa e deixou uma rica coleção de óleos e desenhos, a maior parte deles representando paisagens do Nordeste, em particular engenhos de açúcar e grandes propriedades rurais. O texto se apóia em fontes escritas de época para demonstrar como as telas de Post podem nos levar a uma interessante análise sobre a produção e o consumo da farinha de mandioca e do açúcar na primeira metade do século XVII.The chapter takes a recently launched catalogue with the complete works by Frans Post to argue about the technology for processing sugar and manioc in colonial Brazil. The seventeenth century Dutch painter lived in Brazil from 1637 to 1644, during the Dutch occupation of Pernambuco, and left a rich collection of paintings and sketches most of them representing the Northeastern landscape, in particular sugar mills and non-identified plantations. The paper relies also on contemporary written sources to demonstrate how Post canvas can leads us tointeresting analysis about the production and uses of manioc meal and sugar during the first half of seventeenth century.
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Soares, M. de C. (2009). Engenho sim, de açúcar não o engenho de farinha de Frans Post. Varia Historia, 25(41), 61–83. https://doi.org/10.1590/s0104-87752009000100004
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