O objetivo deste trabalho é apresentar dados de discussão da relação dos flebotomíneos com efeito de borda na área do Parque Estadual do Morro do Diabo. A pesquisa se deu nos meses de março e abril de 2012, com coletas iniciando às 18:00h e terminando às 22:00h. Para capturar os flebotomíneos foram utilizadas armadilhas tipo Shannon e armadilha tipo CDC. Foram capturados e identificados 1638 flebotomíneos de dois gêneros: um do gênero Brumptomyia e 1637 do gênero Lutzomyia, distribuídos em: 1620 de Lutzomyia neivai, 12 de Lutzomyia whitmani, 4 Lutzomyia lenti, 1 Lutzomyia aragaoi e 1 Brumptomyia brumpti. Destes, 17 foram capturados nas armadilhas tipo CDC e 1621 na armadilha tipo Shannon, sendo 50 machos e 1588 fêmeas. Com estes resultados considera-se que este local oferece risco de transmissão de Leishmaniose Tegumentar Americana devido à quantidade de vetores capturados em apenas 8 horas e principalmente de Lutzomyia neivai e Lutzomyia whitmani, por serem incriminadas na transmissão de Leishmanias.
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Casagrande, B., Rezende, K., Matsumoto, P. S. S., Lemos, J. C., & Guimarães, R. B. (2013). LEISHMANIOSES TEGUMENTAR AMERICANA E VISCERAL AMERICANA: FLEBOTOMÍNEOS CAPTURADOS NO ENTORNO DO PARQUE ESTADUAL DO MORRO DO DIABO, NO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO, SP - BRASIL. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e Da Saúde, 9(16), 131–147. https://doi.org/10.14393/hygeia921605
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