O modelo predominante na economia mundial é o chamado modelo de produção linear, no qual a conversão de recursos naturais em resíduos ocorre através da extração de matéria prima do ambiente, manufatura e posterior descarte dos resíduos gerados, o que leva à deterioração do meio ambiente. Entretanto, novas exigências vêm sendo impostas às organizações, direcionadas pelo mercado, ou por fatores regulatórios e, como resposta às novas exigências, as organizações vêm implementando sistemas de produção para prolongar o ciclo de vida de produtos, subprodutos e resíduos úteis, lógica de produção da chamada Economia Circular (EC), da qual faz parte a Gestão de Resíduos Sólidos (GRS). O presente trabalho tem o objetivo de contextualizar a realidade brasileira no que diz respeito à gestão de resíduos e à economia circular, bem como avaliar as perspectivas e oportunidades de avanços rumo à economia circular, especialmente no contexto da Região Nordeste. Ressalta-se a necessidade de evolução da GRS no Brasil, envolvendo iniciativas de ordem governamental, especialmente dos municípios. Com relação às iniciativas relacionadas à EC, percebe-se que alguns setores industriais têm colocado a EC na pauta de suas estratégias, com destaque para aqueles que têm como principais matérias primas os recursos naturais.
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Viana, F. L. E. (2021). ECONOMIA CIRCULAR E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS: PERSPECTIVAS PARA O BRASIL E O NORDESTE. Revista Econômica Do Nordeste, 52(1), 9–25. https://doi.org/10.61673/ren.2021.1329