OBJETIVO: Os autores apresentam sua experiência com 50 pacientes operados de colecistectomia videolaparoscópica em regime ambulatorial, no Hospital de Ensino da Faculdade de Medicina do ABC. MÉTODO: Quarenta e dois pacientes (84%) eram do sexo feminino e oito (16%) do masculino, a idade variou de 23 a 60 anos, com média de 41,5 anos. Foram submetidos ao procedimento pacientes com diagnóstico de colecistite crônica calculosa, que obedeciam aos seguintes critérios: inexistência de colecistite aguda, idade máxima de 60 anos, ausência de suspeita de coledocolitíase, avaliação clínica pré-operatória ASA I ou II, aprovação do paciente quanto ao método e período de internação empregados e presença de acompanhante. O posicionamento da equipe e a técnica utilizada foram os preconizados pela escola americana. RESULTADOS: O tempo cirúrgico variou de 50 minutos a 2 horas, com média de 1 hora e 25 minutos. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 35 pacientes (70%), demonstrando coledocolitíase em um caso (2%), que necessitou conversão para cirurgia aberta. As complicações mais freqüentes no período pós-operatório imediato foram náuseas e vômitos em três casos (6%), seguidas de dor abdominal intensa em dois casos (4%). Foram tratados com antieméticos e analgésicos e tiveram a alta hospitalar adiada para o dia seguinte à operação. Quarenta e quatro pacientes (88%) tiveram condições de alta no mesmo dia. O período de permanência hospitalar foi entre nove e 12 horas. O retorno ambulatorial era programado para o sétimo e trigésimo dias pós-operatório, não havendo necessidade de reinternação em nenhum caso. CONCLUSÕES: A colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial é um procedimento seguro.BACKGROUND: The authors present their experience with 50 patients undergoing videolaparoscopic cholecystectomy in an ambulatory care setting at University Hospital, ABC Medical School. METHODS:Forty-two patients (84%) were female and 8 (16%) male, age ranged from 23 and 60 years, mean age 41,5 years. Patients with diagnosis of calculous chronic cholecystitis were selected under the following criteria: no accute cholecystitis, maximum age of 60 years, no suspicion of choledocolithiasis, preoperative clinical evaluation ASA I or II, patient consent for the procedure and hospitalization period and presence of a companion. The team position and operative technique were the same as the american school. RESULTS: Surgical time ranged from 50 minutes to 2 hours, mean time of 1 hour and 25 minutes. Intraoperative cholangiography was carried out in 35 patients (70%), showing choledocolithiasis in one case (2%), requiring a shift toward an open surgery. The most frequent complications in the early postoperative period were nausea and vomit in 3 cases (6%), followed by intense abdominal pain in 2 cases (4%). These patients were treated with antiemetic drugs and analgesics and were discharged one day after the surgery. Forty-four patients (88%) were discharged after a mean hospitalization period of 12 hours. Follow-up visits were scheduled for postoperative day 7 and 13 and none of patients required readmission. CONCLUSIONS: Ambulatory videolaparoscopic cholecystectomy is a security surgery.
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Henriques, A. C., Pezzolo, S., Gomes, M., Godinho, C. A., & Bagarollo, C. A. (2001). Colecistectomia videolaparoscópica ambulatorial. Revista Do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, 28(1), 27–29. https://doi.org/10.1590/s0100-69912001000100006
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