Cultura hip-hop e enfrentamento à violência: uma estratégia universitária extensionista

  • Imbrizi J
  • Martins E
  • Reghin M
  • et al.
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Abstract

Os projetos de extensão e pesquisa das universidades precisam se haver com o racismo manifesto nas relações entre pessoas e nos dados estatísticos sobre morte dos brasileiros. O mapa da violência de 2016 explicitou mais uma vez o extermínio de jovens negros do sexo masculino. Como o luto é elaborado pelos familiares e quais as condições que freariam a violência? O objetivo do artigo é apresentar o projeto de extensão “Escuta Clínico-Política de Sujeitos em Situações Sociais Críticas”, que nasceu com o intuito de ouvir mães que perderam filhos em situações de violência de Estado e oferecer atividades para adolescentes e jovens em luta pela vida. Um dos métodos utilizados nas ações extensionistas foi a oferta de uma roda de conversa, “Hip-hop e o enfrentamento à Violência”, cujo resultado foi a emergência de três temas: cultura hip-hop como um sonho possível; manifestação cultural como ponto de ancoragem para os sujeitos; e arte como modo de ocupação dos espaços públicos. Assim, os autores convidam os psicólogos a criarem espaços de fala, escuta e ação que resistam ao racismo, à violação de direitos e problematizem as condições que geram a desigualdade social brasileira.

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Imbrizi, J. M., Martins, E. D. C., Reghin, M. G., Pinto, D. K. de S., & Arruda, D. P. (2019). Cultura hip-hop e enfrentamento à violência: uma estratégia universitária extensionista. Fractal: Revista de Psicologia, 31, 166. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29041

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