A qualidade de morangos oriundos de três sistemas de produção no Brasil foi avaliada nas safras de 2010 e 2011, com frutos colhidos de plantas conduzidas sob: Produção Convencional, sistema tradicional de cultivo, não regido por normas específicas; Produção Integrada de Morango (PIMo) e Produção Orgânica, sendo ambos os sistemas de certificação por adesão voluntária, regidos por normas técnicas específicas. Utilizaram-se frutos in natura de morangueiros das variedades Oso Grande, adquiridos já embalados em bandejas de tereftalato de polietileno (PET) com capacidade de 300 a 400 g, no local de produção. Os produtores dos sistemas orgânico e PIMo foram comprovados por certificação. Os morangos foram armazenados em condição ambiente (23 ±2ºC e 65 ±5% UR) e avaliados quanto à segurança (análise multiresíduo) e à qualidade pós-colheita. O comprometimento dos produtores PIMo, na safra 2010, e orgânicos, nas safras de 2010 e 2011, foi evidenciado pelo resultado das análises multiresíduos. Os produtos do sistema convencional apresentaram, em ambas as safras, resíduos de produtos não autorizados para a cultura e falhas no sistema de cultivo. Os morangos orgânicos nas safras de 2010 e 2011 e, PIMo na de 2010 apresentaram melhor resultado quanto à segurança alimentar que os convencionais, porém resultados iguais nos demais parâmetros avaliados.
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Lima, M. A. (2015). Qualidade e segurança do morango produzido nos sistemas convencional, orgânico e produção integrada. Revista Agrogeoambiental, 7(4). https://doi.org/10.18406/2316-1817v7n42015738
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