O texto analisa parcialmente elementos da 27a edição da Bienal de São Paulo, em especial seu contexto institucional. Como categoria metodológica para a análise é operado o conceito de display, conforme elaborado pelo curador e crítico Pablo Lafuente, no qual considera-se não apenas a proposta curatorial de uma exposição e sua articulação arquitetônica, mas todos seus elementos conectados, tais como obras, textos (de parede e também das etiquetas, catálogos, folders, audio-guides, entre outros), a história e perspectiva institucional e a participação do visitante (pretendida e efetiva). Ainda que a análise não se pretenda exaustiva, busca desenhar possibilidades de operações no que diz respeito aos estudos expositivos. Como pano de fundo, enfoca-se a noção de nacional/internacional, que organiza edições da Bienal de São Paulo desde o ano de sua fundação, em 1951, conforme o modelo propagado pelas Exposições Universais do século 19 e, em particular pela Bienal de Veneza (1895), referência para o evento brasileiro.
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Oliveira, M. M. de. (2018). “Como viver junto.” MODOS: Revista de História Da Arte, 2(3), 179–188. https://doi.org/10.24978/mod.v2i3.1863
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