Introdução: Microrganismos subsecivos de infecções endodônticas primárias ou secundárias são a causa das infecções persistentes ou refratárias. Objetivo: realizar uma revisão de literatura sobre as infecções endodônticas persistentes, descrevendo a microbiota mais comumente associada ao insucesso da terapia endodôntica, bem como ressaltar o diagnóstico e tratamento dessas infecções. Metodologia: Foram realizadas buscas bibliográficas eletrônicas utilizando base de dados como Pubmed, Lilacs e Bireme que abordassem o tema proposto no período de 2000 a 2016. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores de assunto na língua portuguesa: “Endodontia”, “Infecção persistente”, “Periodontite apical” e na língua inglesa: “Endodontics”, “Persistent infection”,“Apical Periodontitis”. Resultados: Os artigos selecionados foram lidos criteriosamente e mostraram que esses microrganismos resistem aos procedimentos intracanais de desinfecção, resultando em uma periodontite apical persistente, com ou sem sintomatologia clínica e radiográfica evidente. O diagnóstico e tratamento são dificultados devido à complexidade anatômica do sistema de canais radiculares e capacidade de resistência bacteriana e o tratamento envolve um tratamento endodôntico efetivo, com necessidade cirúrgica em alguns casos. Conclusão: A análise desses patógenos é crucial nas infecções refratárias, tornando-se necessário avançar nas pesquisas para a determinação de novas técnicas de desinfecção associadas a novas medicações que tornarão a Endodontia cada vez mais eficaz e com resultados ainda mais previsíveis.
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Rocha, T. A. D. F., Martins, J. D., & Carvalho, E. D. S. (2018). Infecções endodônticas persistentes: causas, diagnóstico e tratamento. Revista de Ciências Médicas e Biológicas, 17(1), 74. https://doi.org/10.9771/cmbio.v17i1.23276
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