Objetivo: Avaliar a curva de crescimento da altura uterina nas gestantes diabéticas e comparação com a curva de gestantes não diabéticas. Métodos: Tratou-se de uma coorte histórica onde foram estudadas 136 gestantes com diabetes gestacional, diabetes prévio classe B ou C de Priscilla White (PW) e gestantes não diabéticas. Resultados: A média de idade das pacientes foi de 29,9 + 6,78 anos, com média de 1,98 + 1,37 gestações, 0,91 + 1,16 partos e 1,0 + 0,0 abortos. Em relação as glicemias no primeiro, segundo e terceiro trimestre, identificaram-se médias maiores nas gestantes com diabetes. O controle glicêmico foi realizado com glicemias capilares e laboratoriais. Houve associação entre altura uterina e diabetes, de forma que as gestantes diabéticas tiveram maior tamanho uterino a partir de 20 semanas, em todos os intervalos selecionados (p<0,05). A cesariana foi a via de parto de eleição para as gestantes diabéticas (p<0,05). Conclusão: Apesar do bom controle glicêmico, as gestantes diabéticas apresentam padrão de crescimento uterino maior que as gestantes sem diabetes.
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Couto, L. C. S., Silva, J. M. C. F. da, Tavares, L. C., Trad, M. E. P., Silveira, L. G. da, Garcia, L. M. M., & Zimmermmann, J. B. (2022). Curva de altura uterina: comparação entre gestantes diabéticas com bom controle glicêmico e gestantes não diabéticas. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 15(7), e10674. https://doi.org/10.25248/reas.e10674.2022
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