Introdução: a Hemorragia Digestiva Alta (HDA) é um quadro comum, sendo considerado emergência médica, necessitando de um diagnóstico preciso a fim de fornecer tratamento adequado para cada paciente e, assim, evitar maior tempo de internação e custo hospitalar. Objetivo: Avaliar e correlacionar as estratégias diagnósticas e terapêuticas empregadas no quadro de hemorragia digestiva alta, na literatura atual. Método: Revisão bibliográfica nas bases de dados Uptodate, Scielo, Google acadêmico, PubMed, Lilacs, Cochrane e no último Consenso Brasileiro de Gastroenterologia, a partir do ano de 2013. Resultados: A avaliação inicial do paciente do HDA requer medidas de suporte básico, como a reposição volêmica, controle do sangramento, bem como a terapêutica farmacológica e/ou endoscópica e o controle de infecções. A conduta deve ser avaliada de acordo com o escore de Glasgow Blatchford (GBS) e a classificação endoscópica de Forrest, sendo a endoscopia, associada aos Inibidores de Bomba de Prótons, o método terapêutico de escolha na HDA. Conclusão: evidenciou-se que as estratégias diagnósticas e terapêuticas dependem principalmente da estabilidade pressórica e hemodinâmica, bem como do histórico prévio de hemorragia gastrointestinal alta varicosa e não varicosa. Métodos de identificação prévia do sítio da lesão são de suma relevância. Dentre o mais utilizado e que pode ser também terapêutico é a endoscopia digestiva alta (EDA), a qual possui seus vieses e fatores de risco. Podem ser aliados à EDA outros métodos mais atuais e de maior acurácia diagnóstica
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Martins, A. A. L., Silva, A. M. F. da, Andrade, F. G., Garcia, H. C. R., Brito, A. P. S. O., & Maneschy, R. B. (2022). Hemorragia digestiva alta diagnóstico e tratamento. Pará Research Medical Journal, 3(2), 1–7. https://doi.org/10.4322/prmj.2019.007
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