O teratoma congênito de orofaringe é o tipo mais raro de teratoma, compreendendo apenas 2% desses tumores fetais. O diagnóstico deve ser realizado o mais precocemente possível, preferencialmente durante o pré-natal. O prognóstico irá depender do tamanho e localização da lesão, da velocidade de crescimento desta, do envolvimento de estruturas intracranianas e da ressecção adequada do tumor com equipe multidisciplinar. Relatamos o caso de uma paciente que teve diagnosticado durante a gestação feto com teratoma congênito de orofaringe (epignathus) por meio de ultra-sonografia. O feto evoluiu para óbito intra-uterino na 29ª semana de gestação, sendo então induzido o parto por via vaginal. O exame anatomopatológico revelou feto do sexo feminino, compatível com 27-28 semanas, teratoma orofaríngeo e outras malformações congênitas.
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Chaves, Y. S., Sousa, J. S. de, Feldner Jr, P. C., Cruz, R. S., Sartori, M. G. F., Girão, M. J. B. C., & Chaves, H. S. (2005). Teratoma congênito de orofaringe: relato de caso. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 27(2), 86–91. https://doi.org/10.1590/s0100-72032005000200008
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