OBJETIVO: caracterizar os hábitos orais deletérios a partir de questionários respondidos pelos pais/responsáveis por crianças de três a cinco anos de idade, de uma instituição de ensino da rede pública, na cidade de São Paulo. MÉTODOS: todos os responsáveis pelos alunos receberam os questionários e o Termo de Consentimento. Foi dado o prazo máximo de uma semana para que pudessem devolve-los devidamente preenchidos. Enviou-se 290 questionários aos pais/responsáveis de todos os pré-escolares de uma Escola Municipal de Educação Infantil. Os critérios de inclusão foram: participação voluntária, após a leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos pais ou responsáveis de crianças com idade entre três e cinco anos. O critério de exclusão foi o não preenchimento por completo do questionário de hábitos orais. Após o prazo definido, obteve-se a devolução de 120 questionários, dos quais 13 foram desconsiderados segundo o fator de exclusão, logo, foram selecionados 107 questionários, sendo este, o número total da amostra. RESULTADOS: a partir dos resultados obtidos observou-se que o hábito com maior ocorrência foi a respiração oral, presente em 48,60% da amostra, e o hábito citado com menor ocorrência foi a sucção labial, presente em apenas 3,70% da amostra. Os resultados estatísticos evidenciaram que a grande maioria de pais assinalaram que as crianças não possuem hábitos orais deletérios. CONCLUSÃO: os hábitos mais encontrados na faixa etária de três a cinco anos foram o uso da respiração oral, uso da mamadeira, onicofagia, bruxismo e mordedura de objetos.
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Melo, P. E. D., & Pontes, J. R. de S. (2014). Hábitos orais deletérios em um grupo de crianças de uma escola da rede pública na cidade de São Paulo. Revista CEFAC, 16(6), 1945–1952. https://doi.org/10.1590/1982-0216201418213
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