Neste estudo, foi avaliado se a forma doméstica de utilização da água sanitária é eficiente para higienizar as alfaces (Lactuca sativa). Para tanto, foram analisadas 28 amostras de alfaces adquiridas diretamente em um supermercado no município de Teresina, PI. As amostras foram lavadas em água corrente e, na sequência, apanhadas ao acaso para formar quatro grupos, os quais foram utilizados nos diferentes tempos de tratamentos por imersão em solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo: zero (controle), 15, 30 e 45 minutos. Após o tratamento, foram realizadas as análises microbiológicas: enumeração de coliformes totais, coliformes termotolerantes e Escherichia coli (EC); contagem de bactérias heterotróficas mesófilas (CBH) e de fungos (F). A solução de água sanitária com 200 ppm de cloro ativo reduziu a carga microbiana inicial de bactérias heterotróficas, coliformes termotolerantes e Escherichia coli após 15 minutos de imersão, entretanto não foi eficiente para diminuir a carga de coliformes totais, fungos filamentosos e leveduras. Concluiu-se que a forma doméstica de utilização da água sanitária, recomendada em cartilhas distribuídas aos consumidores brasileiros, não é eficiente para higienizar as alfaces contaminadas com coliformes, fungos e/ou Escherichia coli.
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Santos, H. de S., Muratori, M. C. S., Marques, A. L. A., Alves, V. C., Cardoso Filho, F. das C., Costa, A. P. R., … Rosas, C. A. da R. (2012). Avaliação da eficácia da água sanitária na sanitização de alfaces (Lactuca sativa). Revista Do Instituto Adolfo Lutz, 71(1), 56–60. https://doi.org/10.53393/rial.2012.71.32391
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