Descobrir ser mãe e portadora do vírus da imunodeficiência humana (HIV) traz profundas mudanças que alteram de forma significativa a vivência da maternidade que passa a ser permeada pelo medo de uma possível transmissão vertical e do preconceito social. A vivência da maternidade frente ao diagnóstico positivo para o HIV é o objeto do presente estudo, que tem como objetivo: discutir o cuidado de enfermagem prestado a mulher que vivencia a dualidade de ser mãe e portadora do HIV. Trata-se de uma pesquisa qualitativa realizada no Serviço de Assistência Especializada do Programa de Doenças Transmissíveis da Secretaria Municipal de Saúde de Juiz de Fora. Participaram do estudo 35 mulheres soropositivas dentre elas, gestantes e mães. A discussão dos resultados permitiu a construção de duas categorias analíticas: Ser mãe e portadora do vírus da imunodeficiência humana; O temor da transmissão vertical e do preconceito social. Na conclusão é evidenciada a relevância do pré-natal, uma vez que a grande maioria das mulheres entrevistadas descobriu-se soropositivas durante esta consulta e que a criação de grupos de apoio é uma importante estratégia importante para o cuidado integral de enfermagem.Palavras-chave: enfermagem, transmissão vertical, AIDS.
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Arantes, E. de O. (2012). A vivência da maternidade de mulheres HIV positivo. Enfermagem Brasil, 11(2), 80–88. https://doi.org/10.33233/eb.v11i2.3791
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