O artigo tem por objetivo oferecer aos definidores de politica publica, aos governantes e aos mais diversos grupos de interesse da populacao brasileira conhecimentos comparativos uteis para que opinem, decidam e ajam a respeito de mega e pequenos eventos, facilitando ainda a pesquisa bibliografica de estudantes e pesquisadores. A literatura mostra que os efeitos de um megaevento sao um tema controverso. No Brasil, sede da Copa das Confederacoes em 2013, da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olimpicos em 2016, ainda ha um importante questionamento sobre se o pais, tao carente de melhorias em areas como saude e educacao, deveria sediar megaeventos como esses. Soma-se a isso o questionamento se nao seria melhor priorizar pequenos eventos nos paises em geral. Os governantes e empresas interessadas na realizacao de megaeventos frequentemente superestimam seus efeitos positivos para a sociedade anfitria, enquanto a literatura especializada considera que o saldo dos efeitos reais nao e necessariamente positivo e, mais, tende a ser negativo. Com base nisso, desenvolveu-se e tornou-se forte a linha de entendimento de que os pequenos eventos sao mais beneficos, tem maiores possibilidades de sucesso e maior potencial de efeito socioeconomico positivo – sendo assim recomendaveis no lugar de megaeventos para os paises em geral, o que inclui o Brasil.
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Lima, E., Maia, T. S. T., Lobosco, A., & Moraes, M. B. de. (2016). Megaeventos Esportivos Frente a Pequenos Eventos: Reflexões Considerando-Se a Realidade Brasileira Recente. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 5(3), 89–110. https://doi.org/10.5585/podium.v5i3.202
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