Esse artigo aborda a dinâmica familiar que envolve as diferenças no fluxo interativo entre filhos surdos e pais ouvintes e os aspectos educacionais presentes nesse contexto. Ressalta também as dimensões da subjetividade dos responsáveis ou representantes familiares. A metodologia empregada foi de caráter qualitativo, com a participação de dezoito familiares, que discutiram temas como: comunicação e linguagem, Libras e implante coclear. As categorias encontradas foram: Resistência/ Negação da surdez; Culpa/Responsabilidade pela surdez e Presença/Ausência da Língua de sinais na família. Pode-se concluir que programas de enfoque psicoeducacional, envolvendo experiências familiares, devem ser considerados prioritários na condução das políticas públicas, pois promovem a ressignificação de vivências, resultando no melhor desenvolvimento da criança.
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Kelman, C. A., Silva, D. N. H., Amorim, A. C. F. de, Azevedo, D. C., & Monteiro, R. M. G. (1969). Surdez e família: facetas das relações parentais no cotidiano comunicativo bilíngue. Linhas Críticas, 17(33), 349–366. https://doi.org/10.26512/lc.v17i33.3737
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