O objetivo do presente trabalho foi avaliar o crescimento e desenvolvimento inicial de plantas jovens de Aspidosperma pyrifolium Mart. quando submetidas a déficit hídrico em casa de vegetação. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três tratamentos hídricos [rega diária como controle (C) e intervalos de sete (E-7) e quatorze dias (E-14) entre regas], com onze repetições por tratamento, durante 98 dias. Foram avaliados altura, diâmetro do caule, número de folhas, teor relativo de água (TRA), tolerância protoplasmática, clorofila, área foliar e produção de matéria seca. Houve diferença significativa entre os tratamentos. As plantas estressadas se desenvolveram melhor que o tratamento controle em praticamente todas as variáveis observadas. Não houve diferença significativa para o TRA e índice de clorofila. Os resultados demonstram que A. pyrifolium não sofre alterações morfofisiológicas significativas quando submetidas a seca intermitente. Na verdade, o estresse parece atuar como um promotor de crescimento e desenvolvimento para a espécie na fase inicial.
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Freitas, R. S., & Da Silva, E. C. (2018). Respostas fisiológicas de mudas de Aspidosperma pyrifollium (Apocynaceae) à ciclos de suspensão de rega. Scientia Plena, 14(5). https://doi.org/10.14808/sci.plena.2018.051201
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