Este trabalho faz breves considerações metodológicas sobre o uso da imprensa, especialmente do jornal, como fonte e/ou objeto de estudos históricos. Tal proposta se justifica ao se considerar a carência de uma sistematização acerca dos diferentes tipos de precauções que devem ser tomadas ao se utilizar os jornais em distintas pesquisas. Dessa forma, o trabalho está dividido em quatro partes, iniciando com uma abordagem mais descritiva, onde alguns dos principais cuidados metodológicos, de caráter pré-textual, foram sintetizados. Em um segundo momento, tem-se um tratamento mais prático, onde é apresentada uma metodologia que dê conta de atender as demandas do nível pré-textual. Sendo que, essa metodologia foi desenvolvida a partir de um estudo de caso, mais especificamente, para a pesquisa que objetiva analisar as representações sobre “o político”, nas páginas dos jornais Jornal do Brasil, Correio da Manhã, Última Hora e O Globo, no período de 1955 a 1960. Já no terceiro momento, são elencados alguns apontamentos relacionados ao caráter textual da utilização dos periódicos na escrita histórica. Por fim, se encerra o artigo com a exposição de metodologias que dão conta da formação de um corpus documental de análise baseado em textos jornalísticos. Salienta-se que tais metodologias também foram desenvolvidas para o estudo de caso acima referido.
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Krilow, L. S. W. (2019). Jornal como fonte e/ou objeto da escrita histórica: proposta metodológica aplicada à análise das representações sobre “o político” na “grande imprensa carioca” de 1955 a 1960. Oficina Do Historiador, 12(1), 33745. https://doi.org/10.15448/21778-3748.2019.1.33745
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