O leiomioma uterino representa o tumor benigno mais frequente do trato genital feminino (95% do total de casos), acometendo entre 20 e 40% das mulheres durante a vida reprodutiva, período no qual são mais recorrentes, com incidência de 0,3 a 3,9% nas gestantes. O mioma, dependendo de fatores como volume e localização, pode dificultar a contração e a retração uterina no pós-parto. A atonia uterina, principal causa de hemorragia pós-parto, pode levar, dependendo de sua intensidade e do volume sanguíneo perdido pela paciente, à necessidade de tratamento clínico, e nos casos mais graves, ao tratamento cirúrgico, apresentando como último e definitivo recurso terapêutico a histerectomia puerperal. Sugere-se que após a detecção precoce do leiomioma na gestante haja o planejamento pela equipe médica e a adoção, caso seja realizado parto cesáreo, de diéreses que não incidam diretamente sobre os miomas, na tentativa de se evitar a possibilidade de hemorragia pós-parto, atonia uterina, histerectomia e, em casos extremos, o óbito materno.
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Chen, C. M., & Novo, J. L. V. G. (2018). Leiomioma uterino e atonia uterina pós-parto: relato de caso. Revista Da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, 20(2), 113. https://doi.org/10.23925/1984-4840.2018v20i2a12
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