O Acidente Vascular Cerebral (AVC), é uma das principais causas de internações e mortalidade no Brasil, dimensionando a sua magnitude como problema de saúde pública. A maior parte dos sobreviventes do AVC permanecem com alguma sequela, seja ela de ordem física, comunicacionais, funcionais, sensitivas, mentais ou emocionais. Para minimizar estes danos decorrentes do AVC é necessário que essa população tenha acesso à serviços de reabilitação, com tratamento de forma integral. O presente artigo tem como objetivo, analisar dados dos sistemas de informações online do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, para avaliar o perfil dos portadores de AVC e qual o seu grau de limitação. Como resultados, foi identificado que, no Brasil, este acidente ocorre em ambos os sexos, na faixa etária de adultos jovens ou envelhecimento, pouca escolaridade e na cor branca e parda. O acesso ao processo de reabilitação demonstra-se deficiente, prejudicando o quadro funcional do usuário. A interdisciplinaridade deverá ser desenvolvida a partir da verdadeira cooperação entre os saberes, isso requer que o trabalho em saúde seja por meio de práticas integradas, levando em consideração o contexto em que o indivíduo está inserido.
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Hillig Schmidt, M., Selau, C. M., Soares, P. da S., Franchi, E. F., Piber, V. D., & Quatrin, L. B. (2019). ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DIFERENTES LIMITAÇÕES: UMA ANÁLISE INTERDISCIPLINAR. Arquivos de Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 23(2). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v23i2.2019.6404
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