O capital intelectual é percebido como um recurso estratégico capaz de ser propulsor da inovação. Neste contexto, sugere-se que o capital intelectual e a capacidade absortiva podem ser influenciadores da capacidade de inovar nas organizações. Este artigo tem como objetivo propor e analisar um Modelo de Administração Estratégica do Capital Intelectual a partir de práticas da capacidade absortiva como potencializadora de inovação. Como método utiliza-se a pesquisa exploratória com abordagem quantitativa e aplicação de questionários para uma amostra de 104 gestores. Na análise dos dados utiliza-se a técnica de modelagem de equações estruturais por meio do Partial Least Squares (PLS) com a análise dos coeficientes de caminho observa-se uma forte relação entre os constructos, o que confirmou as hipóteses da pesquisa. Verificou-se que as práticas organizacionais adotadas para o desenvolvimento do capital intelectual, da capacidade absortiva e da inovação são: a) capacitação constante dos colaboradores; b) programas de sugestões; c) assimilação de novas tecnologias; d) aplicação de conhecimentos técnicos; e) parcerias com órgãos de apoio à inovação. Como contribuições, as evidências encontradas indicam que a capacidade absortiva promove o avanço da inovação, podendo ainda ser possível observar práticas de gestão do capital intelectual a partir de rotinas organizacionais.
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Cassol, A., Gonçalo, C. R., Santos, A., & Ruas, R. L. (2016). A Administração Estratégica do Capital Intelectual: Um Modelo Baseado na Capacidade Absortiva para Potencializar Inovação. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 15(01), 27–43. https://doi.org/10.5585/riae.v15i1.2161
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