O estudo filosófico da tecnologia é relativamente recente e diversificado, conforme diferentes orientações teóricas e suas correspondentes atitudes sociais. Apesar dessa heterogeneidade, ou precisamente graças a ela, a filosofia da tecnologia nos ajuda a reconhecer a tecnologia como dimensão da vida humana, e não apenas como um evento histórico. É o que pretendo mostrar apresentando três modos de investigar filosoficamente a tecnologia: os de Mario Bunge, Albert Borgmann e Andrew Feenberg, que representam, respectivamente, uma perspectiva analítica, uma abordagem fenomenológica e um exame inspirado na Escola de Frankfurt. O intuito principal deste artigo é a divulgação dessas investigações, pouco conhecidas entre nós. No entanto, ele inclui uma breve apreciação crítica das mesmas.
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Cupani, A. (2004). A tecnologia como problema filosófico: três enfoques. Scientiae Studia, 2(4), 493–518. https://doi.org/10.1590/s1678-31662004000400003
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