PURPOSE: To investigate the effects of cirrhosis on colonic anastomosis healing in rats. METHODS: Fifty five Wistar male rats were used (23 in the control group and 32 in the cirrhosis group). On the first day of the procedure, the rats in the cirrhosis group underwent double ligation and folding of the common bile duct to induce liver cirrhosis, and the control rats underwent a laparotomy and intestinal manipulation. On the fourteenth and thirty-fifth days, all of the animals were biochemically assessed for serum aspartate aminotransferase (AST), alanine aminotransferase (ALT), alkaline phosphatase, bilirubin, total protein, and albumin and for liver histopathology. On the thirty-fifth day, cirrhosis was confirmed. On the twenty-eighth day, all of the animals were subjected to left colon transection and anastomosis. On the seventh day after the colonic anastomosis, the rats were sacrificed and macroscopically evaluated for dehiscence. The region of the colonic anastomosis was removed and subjected to hydroxyproline content measurement, conventional histology, and the immunohistochemical determination of vascular endothelial growth factor (VEGF) and matrix metalloproteinase type 1 (MMP 1). RESULTS: The biochemical and histopathological examinations confirmed cirrhosis in all of the animals in the cirrhosis group. More deaths occurred after anastomosis in the cirrhosis group (5/25) than in the control group (0/21), and anastomotic dehiscence was more frequent in the cirrhosis group (8/25) than in the control group (0/21). The average hydroxyproline concentration was lower in the cirrhosis group than in the control group. The immunohistochemical studies showed that the average VEGF expression in the cirrhosis group was lower than in the control group, and the average MMP1 expression was higher in the cirrhosis group. CONCLUSION: Hepatic cirrhosis leads to increased mortality and colonic anastomotic dehiscence, an increased distance between the mucosal edges of the anastomosis area, and a lower hydroxyproline concentration in the colonic anastomosis; therefore, these conditions are deleterious to healing.OBJETIVO: Investigar os efeitos da cirrose hepática na cicatrização de anastomose intestinal em ratos. MÉTODOS: Este estudo avaliou o efeito da cirrose hepática na cicatrização de anastomoses em ratos. 55 ratos Wistar machos foram utilizados (23 controles e 32 no grupo cirrose). No primeiro dia os ratos do grupo cirrose for submetidos à dupla ligadura e enovelamento do ducto hepático comum para indução de cirrose e os ratos controles foram submetidos à laparotomia e manipulação das alças intestinais. No dia 14 e 35, todos os animais foram avaliados bioquimicamente para dosagem sérica da alanina aminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina, bilurrubinas, proteínas totais, albumina e histologia do fígado. No dia 35 a cirrose foi confirmada. No dia 28 todos os animais foram submetidos à colectomia esquerda e anastomose. 70 dias após anastomose os ratos foram submetidos à eutanásia e foram avaliados macroscopicamente a procura de deiscência. A região da anastomose colônica foi removida para dosagem de hidroxiprolina, histologia convencional e imunohistoquímica para determinação do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e metaloproteinase tipo 1 (MMP 1). RESULTADOS: A análise bioquímica e histológica confirmou a cirrose em todos os animais do grupo cirrose. Óbito ocorreu em maior freqüência após a anastomose no grupo cirrose (5/25) se comparado com grupo controle (0/21), e a deiscência da anastomose foi mais freqüente no grupo cirrose (8/25) se comparado com controle (0/21). A concentração média de hidroxiprolina foi menor no grupo cirrose se comparado com grupo controle. A análise imonuhistoquímica mostrou que a expressão VEGF no grupo cirrose foi menor que no grupo controle e a expressão média da MMP1 foi maior no grupo cirrose. CONCLUSÃO: A cirrose hepática leva a aumento de mortalidade e aumento na deiscência de anastomose, aumento na distância entre as pontes mucosas na area da anastomose, menor nível de hidroxiprolina na anastomose colônica e assim pior condição de cicatrização.
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di Bonifácio, M., Parra, R. S., Almeida, A. L. N. R. de, Rocha, J. J. R. da, & Feres, O. (2011). Liver cirrhosis on the colonic anastomotic healing in rats. Acta Cirurgica Brasileira, 26(6), 415–420. https://doi.org/10.1590/s0102-86502011000600002
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