O artigo discute a política de saúde brasileira e as reformas regressivas que a afetam. Destaca medidas que acentuam sua regressividade desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), intensificadas sob o governo de Michel Temer, iniciado em 2016. A partir de um leitura crítico-dialética da realidade, utilizou bibliografia e dados secundários, apoiando suas reflexões. Expõe a realidade do HIV no Brasil e as diretrizes de enfrentamento da aids, confrontando as necessidades das pessoas que vivem com HIV e a política de saúde para a doença. Considera-se que o caráter universalista e progressivo da política de saúde, desde sua aprovação na Constituição de 1988 vem sendo submetido a interesses de mercadorização da saúde. As reformas regressivas nessa política, com corte de recursos, incidirão sobre as pessoas com HIV, restringindo seu direito à saúde.
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Vieira, A. C. de S. (2018). Política de saúde e HIV: direito à saúde e reformas regressivas. Argumentum, 10(1), 72–87. https://doi.org/10.18315/argumentum.v10i1.18622
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