O objetivo deste estudo foi investigar as características cinemáticas e de impacto na aterrissagem do arremesso em suspensão dos atletas amadores de handebol. Participaram deste estudo 9 atletas universitários do sexo masculino. Foi utilizado um acelerômetro triaxial para identificar as magnitudes de impacto nos membros inferiores e o sistema de reconstrução tridimensional de movimento DMAS 5.0 para analizar os ângulos de flexão do joelho e quadril na aterrissagem do arremesso. Os dados da cinemática e da acelerometria foram coletados simultaneamente, sendo fixados marcadores reflexivos nos pontos anatômicos dos atletas e o acelerômetro fixado no joelho e no tornozelo dos mesmos. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, análise de variância e correlação de Pearson com nível de significância 5%. As maiores magnitudes de impacto foram obtidas no tornozelo no eixo ântero-posterior (59,81 g). Os ângulos de flexão na fase de contato com o solo foram inferiores à fase máxima de flexão de aterrissagem, tanto para o joelho(27,24° e 33,75°) quanto para o quadril (25,77° e 26,77°), respectivamente. O impacto no joelho no eixo ântero-posterior possui correlação inversa com o ângulo de flexão de joelho (r=0,64; p=0,05) e quadril (r=0,77;p=0,05). A partir dos resultados pode-se enfatizar que apesar de se tratar de uma equipe amadora, devem ser adotadas medidas com intuito de aperfeiçoamento da técnica do arremesso em suspensão, a fim de minimizar os efeitos cumulativos das sobrecargas ao longo dos anos de treinamento.
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Santos, S. G. dos, Detanico, D., & Reis, D. C. dos. (2011). Magnitudes de impacto e cinemática dos membros inferiores no arremesso em suspensão no handebol. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, 11(3). https://doi.org/10.5007/1980-0037.2009v11n3p326
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