O CARCINOMA MEDULAR DA TIREÓIDE (CMT), identificado inicialmente como entidade clínico-patológica, em 1959, por Hazard e cols.(l) deriva das células C, produtoras de calcitonina. Tem características especí- ficas como presença de material amilóide, alta incidência de metástases em linfonodos cervicais e grau intermediario de malignidade, entre o carcino- ma anaplásico e o carcinoma papilífero. Apesar de sua baixa incidência (3 a 12% dos carcinomas da tireóide), tem características bastante peculiares: 1) deriva das células C, originárias da crista neural, em contraste com as célu- las foliculares; 2) produz uma grande variedade de substancias bioativas, entre elas a calcitonina (CT), normalmente produzida pelas células C; 3) pode ocorrer de maneira esporádica (75 a 90%), ou sob a forma familiar (10 a 25%), com herança autossômica dominante. Nesta última, está geral- mente associado a outras patologias, como parte das neoplasias endócrinas múltiplas tipo 2A e 2B (NEM 2A e NEM 2B). Pode também se apresen- tar sob a forma familiar isolada (CMTF)(2-8)
CITATION STYLE
Ezabella, M. C. L., Hayashida, C. Y., Abelin, N. M. A., & Toledo, S. P. A. (1998). Carcinoma medular da tireóide. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 42(4), 310–322. https://doi.org/10.1590/s0004-27301998000400013
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.