Em 2050, 70% da população mundial viverá em cidades, pressionando as gestões a tornarem-se inteligentes e os stakeholders ganham relevância e interesse enquanto objeto de estudo, passando a disputar o protagonismo nestes territórios. Não identificamos estudos que reconheçam estes stakeholders nas cidades inteligentes. O objetivo foi identificá-los, bem como os seus atributos e a sua saliência. Realizamos uma revisão sistemática da literatura e obtivemos 82 documentos finais. Como resultado, a sociedade civil foi o stakeholder mais citado, seguido pelas indústrias/companhias, na sequência pelos governos e, por último, pela academia/universidades. Os resultados, tanto por região geográfica de estudo quanto pela formação acadêmica dos autores, remetem ao mesmo resultado. Não identificamos menção à saliência e aos atributos dos stakeholders das smart cities, indicando lacuna científica a ser futuramente estudada. Ensino e pesquisa foi o segmento menos significativo entre os stakeholders, indicando a necessidade de inserção deste grupo como protagonistas ativos neste processo. Concluimos que a sociedade civil carece de ser efetivamente envolvida nestas iniciativas de smart cities, afinal de contas, seriam estes os principais acionistas destas cidades.
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Costa, J. C. da, & Storópoli, J. (2021). Stakeholders no contexto das smart cities. Research, Society and Development, 10(1), e44410111931. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11931
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