As reservas brasileiras de rocha fosfática estão concentradas em maioria nos estados de Minas Gerais e Goiás, onde também estão concentrados grande parte do cultivo do pinhão manso (Jatropha Curcas L.), rico em ácidos graxos e que apresenta predominância no ácido linoléico, seguido do ácido oléico e do ácido palmítico. O pinhão manso é um fruto que contem três castanhas em seu interior que apresentam teor de óleo variando entre 22 a 48 %. Além da nova exploração do óleo para fins voltados a mineração, o material resultante da prensagem está sendo explorado como biocombustível, tinta para escâner e verniz. O presente artigo apresentou a aplicação do óleo de pinhão manso (OPM) como coletor em testes de microflotação de apatita, em virtude da rica composição em ácidos graxos na castanha. O óleo foi saponificado a quente utilizando solução álcoolica 95% e NaOH e então foram feitos os testes microflotação em tubo de Hallimond com o uso do minerais puros apatita em pH 8, 9 e 10. Os resultados indicam melhor recuperação em pH 10 com uma recuperação próxima e superior a 90% superando o coletor industrial atualmente utilizado pelas mineradoras e para os demais pontos de recuperação para os dois coletores testados apresentaram resultados próximos e superiores a 90% de recuperação indicando que o OPM pode ser usado como coletor na flotação deste mineral.
CITATION STYLE
Moraes, I. L. A. de, Silva, A. C., Silva, E. M. S., Morais, V. L., & Silva Filho, C. M. (2015). MICROFLOTAÇÃO DE APATITA UTILIZANDO ÓLEO DE PINHÃO MANSO COMO COLETOR. HOLOS, 7, 132–139. https://doi.org/10.15628/holos.2015.3716
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.