O trauma dentoalveolar tem como etiologia fatores de violência externa, e acomete com maior frequência crianças e adolescentes. Condutas equivocadas do próprio individuo lesado ou de seus responsáveis, na maioria das vezes por falta de informação, tendem a complicar e desfavorecer o prognóstico do tratamento odontológico. O objetivo desse trabalho é avaliar o perfil epidemiológico de crianças e adolescentes frente ao trauma dentoalveolar, bem como discutir sobre os protocolos de tratamento disponíveis na literatura mediante cada caso específico, o que poderá auxiliar na tomada de decisões clínicas. Estima-se que duas em cada três crianças podem apresentar algum tipo de lesão dentoalveolar por trauma, sendo mais comuns nos indivíduos do sexo masculino, em detrimento do feminino. Os traumas dentoalveolares são divididos em dois grandes grupos: fraturas de tecidos duros e lesões nos tecidos moles. Sendo a avulsão o trauma de maior complexidade terapêutica e de prognóstico, quando tratado com menos de 60 minutos o prognóstico é favorável. Além disso soluções de armazenamento até o tratamento podem contribuir de forma significativa para o sucesso terapêutico odontológico.
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Silva, Y. C. de L., Ribeiro, Y. de A. T., Santos, M. P. de M., Spinelli, F. de L. C., Ribeiro, M. de F. P., Alencar, M. G. M. de, … Barbosa, L. M. (2020). Epidemiologia e tratamento do traumatismo dentoalveolar em crianças e adolescentes: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Development, 6(7), 43814–43822. https://doi.org/10.34117/bjdv6n7-120
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