Criptococose é uma doença grave que afeta tanto imunocomprometidos quanto imunocompetentes, com isso analisar a virulência é fundamental para novas terapêuticas. Objetivo: analisar a capacidade de virulência e susceptibilidade aos antifúngicos de Cryptococcus spp. isolados de líquor de pacientes de hospital do norte do Paraná. Métodos: a partir de dois isolados clínicos. C. neoformans e C. gattii, mantidos em micoteca, realizou-se a reativação e confirmação da identificação. Para a virulência, avaliou-se o tamanho da cápsula, capacidade de sobrevivência após exposição à neutrófilos, produção de melanina e urease. No antifungigrama por difusão em disco utilizou-se: anfotericina B, cetoconazol, voriconazol, itraconazol e miconazol. Resultados: C. gattii destaca-se por maior desenvolvimento da cápsula além da melhor capacidade de sobreviver a fagocitose em relação ao C. neoformans. No antifungigrama, ambos os isolados apresentam-se sensíveis às drogas estudadas. Conclusão: Esses achados contribuem para a compreensão das diferentes patogêneses entre C. gattii e C. neoformans.
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Veiga, F. F., Cézar, J. dos S., Jarros, I. C., & Negri, M. (2020). FATORES DE VIRULÊNCIA E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIFÚNGICOS DE Cryptococcus spp. Arquivos de Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 24(1). https://doi.org/10.25110/arqsaude.v24i1.2020.7378
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