Processos químicos e bioquímicos podem ser significativamente alterados por pequenas variações no pH do meio, de modo que muitos estudos experimentais requerem meios efetivos para o controle deste parâmetro. Existem mecanismos que permitem o controle do pH de soluções aquosas frente à adição de (pequenas) quantidades de ácidos fortes ou de bases fortes ao sistema químico. Estas soluções, conhecidas como tampão [1], são compostas por uma mistura de um sal de ácido fraco com base forte e o seu respectivo ácido fraco (ex.: acetato de sódio/ácido acético) ou de um sal de base fraca com ácido forte e a sua respectiva base fraca (ex: cloreto de amônio/amônia). O conceito de tampão foi proposto no início do século XX e vem sendo estudado desde então. Note que o objetivo principal de um tampão é controlar o pH da solução, mas ele também pode desempenhar funções secundárias, como o controle da força iônica do meio reacional. Pela teoria proposta por Brønsted e Lowry [2-5] eles devem ser vistos apenas como misturas de ácidos e bases conjugados que minimizam as variações de pH de uma solução aquosa por meio do efeito do íon comum. Este texto espera dar uma visão mais ampla e crítica aos tampões ácido-base.
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Andrade, J. C. de. (2020). Química analítica básica. Revista Chemkeys, 2, e20001. https://doi.org/10.20396/chemkeys.v2i.13548
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