O texto disserta sobre o apoio estatal à agroindústria canavieira do Brasil, na forma de financiamentos subsidiados, desde o final do período Imperial até a atualidade. Mostra que tais financiamentos, principalmente no período da passagem dos engenhos para as usinas e no do Proálcool, geraram dívidas que, em boa medida, não foram quitadas e, assim, oneraram os cofres públicos (dos estados e União). Mostra que isto guardou relação com os ciclos dos mercados de açúcar e de álcool, o que pode indicar que – na atual expansão setorial, que tem contado com amplo suporte financeiro do BNDES – a história venha a se repetir.
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Ramos, P. (2012). Financiamentos subsidiados e dívidas de usineiros no Brasil: uma história secular e... atual? História Econômica & História de Empresas, 14(2). https://doi.org/10.29182/hehe.v14i2.29
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