O estudo examina experiências de perda e luto de 25 escolares de 13 a 18 anos sobreviventes de perdas de entes queridos por morte. Como método foi utilizada a entrevista semi-estruturada. Através da análise de conteúdo foram construídas cinco grandes categorias: circunstâncias das perdas, reações às perdas, o adolescente enlutado e a família, o adolescente enlutado e a escola, o adolescente enlutado e expressão emocional. As perdas resultantes de homicídio, suicídio e AIDS, foram as mais difíceis de serem expressas e compartilhadas, pois além de se constituírem em situações problemáticas e mobilizadoras de fortes conteúdos emocionais, são crivadas de juízos de valor e objeto de estigmas socialmente construídos. Para muitos pesquisados, a família e a escola foram percebidos como ineficazes em termos de fonte de suporte para suas necessidades resultantes do luto.
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Domingos, B., & Maluf, M. R. (2003). Experiências de perda e de luto em escolares de 13 a 18 anos. Psicologia: Reflexão e Crítica, 16(3), 577–589. https://doi.org/10.1590/s0102-79722003000300016
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