Ao encerrar o livro, Adriana Bauer, na Parte III, “Considerações finais”, sintetiza pontos basilares do primeiro bloco de debates em “Sistematizando o debate: limites, desafios e possibilidades das avaliações de sistemas educacionais”, ressaltando dez temas que foram recorrentes nas exposições. Destaca, ainda, questões convergentes nas explanações, como a importância da existência do diagnóstico e avaliação da qualidade do ensino; a premência no aprimoramento do entendimento de qualidade da aprendizagem que, em geral, fica restrito aos aspectos quantitativos; a não colaboração entre os entes federados em relação à avaliação; dentre outros. Como controvérsias, ou seja, análises díspares entre os interlocutores, a autora sublinha, dentre outros, o papel das avaliações na reorientação das ações dos gestores educacionais; o lugar da política de avaliação na política educacional; a questão do controle, prestação de contas e responsabilização dos resultados das avaliações; a relação entre avaliação e currículo, ou seja, o conteúdo do que deve ser avaliado. Finaliza apontando questões em aberto “que poderiam compor uma agenda de trabalho em torno das políticas de avaliação” (p. 190)
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Machado, C. (2015). Gênese da avaliação educacional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 96(242), 221–225. https://doi.org/10.1590/s2176-6681/339312782
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