A cibercultura, nos dias de hoje, conquistou o status de “hiper cultura” desenvolvendo-se em um ambiente pós-moderno. Os internautas possuem agora um território ou um “hiper-espaço”, uma linguagem simbólica complexa, uma sensibilidade e uma socialidade coletivas de um “novo tipo”, como dizia Durkheim da “consciência coletiva”. No entanto, apesar das novas competências cognitivas que disso resultam, e dessa consciência expandida de um “novo tipo”, podemos detectar a emergência das formas de inteligência coletiva? Através do exemplo das “ferramentas” da Internet, examinaremos o problema do “reconhecimento” da comunidade dos Internautas por ela própria. Wikipédia, o saber enciclopédico ao alcance de todos, coloca a questão do autor “coletivo” ou “reunido”. Facebook, Twitter, as plataformas relacionais, apresentam-se como um rascunho de imagens coletivas, um “espelho coletivo” da comunidade por e para ela mesma?
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Xiberras, M. (2011). Internautas: inteligências coletivas na cibercultura. Revista FAMECOS, 17(3). https://doi.org/10.15448/1980-3729.2010.3.8193