Tencionamos explicitar como a formação está sendo significada na política de formação continuada de professores do Estado de Mato Grosso no governo de Pedro Taques. Pontuamos nossa ancoragem entre diferenças teóricas de Stephen Ball e Ernesto Laclau. A discussão empírica foca documentos que tratam da atuação do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Professores do Estado de Mato Grosso (CEFAPRO). Com a análise, revolvemos a articulação discursiva de demandas para a formação do professor no intuito de demonstrar o modo como mudanças na formação continuada são justificadas pela invenção da ausência da “boa” qualidade da educação nas escolas. Realçamos que a interpretação de que falta conhecimento a todos dispara a produção de sentidos de regulação e controle, instituindo a performatividade como uma lógica da formação de professores.
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Cunha, É. V. R. da, & Garske, L. M. N. (2018). Sentidos de formação continuada de professores para o CEFAPRO em Mato Grosso: a performatividade como a (boa) qualidade da educação. Educação Unisinos, 22(1). https://doi.org/10.4013/edu.2018.221.03
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