378 RBGO -v. 23, nº 6, 2001 mais freqüente em mulheres com menos de 3 gestações. Muitos processos infecciosos cérvico-vagi-nais são decorrentes de um desequilíbrio da flo-ra, como ocorre na gravidez 9 . Voog et al. 10 , estu-dando a presença de Candida sp por meio de cul-tura, encontraram nas pacientes com positivi-dade de DNA-HPV uma prevalência de 26% com-parado a 16% das pacientes negativas. Outros trabalhos não demonstraram que a história pré-via de doença sexualmente transmissível é um fator de risco isolado para infecção por HPV, com exceção da infecção pela Chlamydia trachomatis 11 . Murta et al. 12 demonstraram que a Gardnerella vaginalis é o agente mais freqüente nas pacien-tes não-gestantes com sinais citológicos de in-fecção por HPV. A infecção pelo HPV na gestação têm sido estudada e apresenta resultados discordantes. Poucos trabalhos têm se referido a achados citológicos e a presença da infecção pelo HPV em grávidas. Portanto, o objetivo deste trabalho é ava-liar um grupo de mulheres grávidas com infecção pelo HPV, analisando a faixa etária de maior fre-qüência, a possível influência da idade gestacio-nal e do número de gestações e os achados citológicos.
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Murta, E. F. C., Souza, M. A. H. de, Adad, S. J., & Araújo Júnior, E. (2001). Infecção pelo papilomavírus humano durante a gravidez: relação com achados citológicos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 23(6). https://doi.org/10.1590/s0100-72032001000600006
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