The aim of this study was to evaluate the interocclusal distance during the pronunciation of /m/ and /s/ sounds from Portuguese Language, in partially edentulous patients before and after new partial and total prosthesis installation. The subjects were divided into two groups: Experimental group, consisting of 9 patients entirely edentate in the upper maxillary arch and classified as Kennedy Class I in the lower arch; and Control group, consisting of 9 totally dentate patients. The subjects from the first group had their worn out dentures changed and the occlusal vertical dimension (OVD) corrected. A magnetic method of jaw tracking was used to measure the interocclusal distance (mm) during pronunciation of those phonemes. Comparison between groups, by t test, showed significant difference (p<0.05) for /m/ sound in all periods of time: before prosthesis installation - T0 (3.38±1.23), immediately - T1 (2.15±1.06), six hours - T2 (3.41±1.33), twenty-four hours - T3 (2.92±0.92), two days - T4 (4.80±1.93), one week - T5 (3.87±1.43), two weeks - T6 (3.03±0.96), one month - T7 (3.03±0.96), two months - T8 (4.47±1.45) and three months - T9 (4.33±2.56), except for six months - T10 after prosthesis installation. For /s/ sound phoneme the results were different (p<0.05) between the groups in T1 (2.89±1.33), T2 (3.37±1.22), T3 (3.19±1.06), T4 (3.86±1.21), T5 (3.83±1.32), T6 (3.27±1.10), T7 (3.37±0.99) and T10 (3.84±1.38) after oral rehabilitation. The paired-t test, for means comparison between before and after prosthesis insertion, indicated significant differences (p<0.05) for /m/ sound only in T1, and for /s/ sound in T1, T2, T3, T6, T7 and T10. It was concluded that new prosthesis insertion, correcting the OVD, changes the interocclusal distance, and for /m/ sound this distance could be recovered after six months of prosthesis wearing.O objetivo deste estudo foi avaliar a distância interoclusal durante a pronúncia dos fonemas /m/ e /s/ da Língua Portuguesa em pacientes parcialmente desdentados antes e após a instalação de novas próteses parciais inferiores e totais superiores. Os voluntários foram divididos em dois grupos: Grupo Experimental: composto por 9 pacientes totalmente desdentados na arcada dentária superior, e classificados como classe I de Kennedy na arcada dentária inferior; e Grupo Controle, composto por 9 pacientes totalmente dentados. Os voluntários do primeiro grupo tiveram suas próteses antigas substituídas e a dimensão vertical de oclusão (DVO) corrigida. O método eletromagnético do traçado dos movimentos mandibulares foi utilizado para mensurar a distância interoclusal (mm) durante a pronúncia dos referidos fonemas. A comparação dos resultados entre os grupos (teste "t") demonstrou diferença significante (p<0,05) para o fonema /m/ em todos os períodos de tempo avaliados: antes da instalação das próteses - T0 (3,38±1,23), imediatamente -T1 (2,15±1,06), seis horas - T2 (3,41±1,33), 24 horas - T3 (2,92±0,92), dois dias - T4 (4,80±1,93), uma semana - T5 (3,87±1,43), duas semanas - T6 (3,03±0,96), um mês - T7 (3,03±0,96), dois meses - T8 (4,47±1,45) e três meses - T9 (4,33±2,56), exceto para o tempo de seis meses - T10, após a instalação das próteses. Para o fonema /s/, os resultados indicaram diferenças estatísticas (p<0,05) entre os grupos em T1 (2,89±1,33), T2 (3,37±1,22), T3 (3,19±1,06), T4 (3,86±1,21), T5 (3,83±1,32), T6 (3,27±1,10), T7 (3,37±0,99) e T10 (3,84±1,39) após a reabilitação oral. O teste "t-pareado", utilizado para a comparação das médias entre antes e após a inserção das próteses, indicou diferenças significantes (p<0,05) para o fonema /m/ somente em T1, e para o fonema /s/ em T1, T2, T3, T6, T7 e T10. Pode-se concluir que a instalação de novas próteses, corrigindo a DVO, altera a distância interoclusal, e que para o fonema /m/ esta distância pode ser recuperada após 6 meses de uso das próteses.
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Garcia, R. C. M. R., Oliveira, V. M. B., & Del Bel Cury, A. A. (2003). Short term evaluation of interocclusal distance during speech after new removable prosthesis insertion. Journal of Applied Oral Science, 11(3), 216–222. https://doi.org/10.1590/s1678-77572003000300011
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