Este artigo explora algumas inquietações e valores que fazem parte da reflexão sobre os processos de coabitação flexível no âmbito da formação em museologia, produzindo teorias mais matizadas, práticas mais refletidas e, porventura, museus menos ilusórios. Introduz-se, ainda, uma reflexão sobre a própria natureza do conhecimento em museologia. O conhecimento é teorizado como um quase objeto, um híbrido entre sujeito, humano e não-humanos, desafiando a separação entre sujeito e objeto, entre natureza e sociedade, entre teoria e prática. A museologia é aqui apresentada enquanto objeto quase de investigação / formação, como espaço de questionamento não delimitador mas de contornos cada vez mais de fronteira, impermanente e pertencendo ao que se vem denominando de Modo 2/3 de produção de conhecimento.This article explores some of the concerns and values that are part of the discussion about processes of flexible cohabitation in training in museology producing more nuanced theories, more reflective practices, and possibly less illusory museums. It also introduces a discussion on the very nature of knowledge in museology. Knowledge is theorized as a quasi-object, a hybrid between subject, human and nonhuman, challenging the separation between subject and object, between nature and society, between theory and practice. Museology is presented here as a quasi-object of research / training as a space for questioning not delimiter but which increasingly adopts border contours, impermanent and belonging to what has been denominated Mode 2/3 of knowledge production.
CITATION STYLE
Semedo, A. (2013). Formação em museologia: círculos e outras geometrias. Anais Do Museu Paulista: História e Cultura Material, 21(1), 49–62. https://doi.org/10.1590/s0101-47142013000100005
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.