As enteroparasitoses ainda são consideradas um grave problema de saúde pública mundial, principalmente em países em desenvolvimento, em consequência dos altos índices de morbidade e mortalidade. A transmissão de parasitas intestinais está relacionada a insuficientes hábitos de higiene e saneamento básico, além de contato direto entre indivíduos contaminados, favorecido por locais fechados. A população infantil é mais suscetível às infecções parasitárias, uma vez que apresentam imunidade imatura e pouco conhecimento sobre os hábitos de higiene. Considerando a importância das infecções por parasitos intestinais na pediatria, o objetivo do trabalho consistiu em verificar a incidência de enteroparasitos intestinais em crianças das Escolas Municipais de Educação Infantil e Ensino Fundamental de um município do interior do Rio Grande do Sul. No referido estudo, foram analisadas 55 amostras fecais, submetidas ao método de Hoffman, Pons e Janer, em abril de 2017. Para cada criança realizou-se apenas uma coleta. Neste cenário, entre todas as amostras analisadas, apenas três (5,5%) apresentaram positividade para Giardia lamblia. Conclui-se que a baixa incidência de parasitos intestinais está relacionada com adequadas práticas de higiene e tratamento da água, evidenciando boas situações econômica, social, cultural e ambiental do meio escolar, familiar e comunitário.
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Delazeri, M. A. F., & Lawisch, G. K. da S. (2017). INCIDÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM CRIANÇAS DAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DO RIO GRANDE DO SUL. Revista Destaques Acadêmicos, 9(3). https://doi.org/10.22410/issn.2176-3070.v9i3a2017.1508
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