A sobrevivência de uma revista acadêmica no Brasil depende de aportes de órgãos financiadores, de suporte institucional e de muito trabalho dos editores, nem sempre correspondentes ao prestígio que significa ocupar essa função. A Revista Estudos Feministas, por ser ao mesmo tempo acadêmica e militante, tem contado com a participação de amplo trabalho voluntário de várias pessoas nela envolvidas. Este artigo discute as possibilidades de sobrevivência da Revista, as dificuldades que enfrenta por ser identificada por muitos como periódico militante e o apoio em trabalho voluntário que recebe justamente por essa identificação.The continuation of an academic journal in Brazil depends on financial and institutional support in addition to the -sometimes overwhelming- editors' hard work. Revista Estudos Feministas, at once an academic and an activist journal, has had the participation of many unpaid collabo-rators. This article discusses the journal's continuation possibilities, the difficulties it faces when it is identified by many as an activist journal, although it gets voluntary support for the same reason.
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Pedro, J. M. (2008). Militância feminista e academia: sobrevivência e trabalho voluntário. Revista Estudos Feministas, 16(1), 87–95. https://doi.org/10.1590/s0104-026x2008000100008
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