É importante destacar que nem todos os investidores interpretam da mesma forma as informações relevantes divulgadas no mercado, o que pode ser explicado pelos seguintes condições divergentes: crenças, valores, qualidade do banco de dados que utilizam, nível de conhecimento técnico e importância que atribuem às informações qualitativas e quantitativas extraídas do objeto de avaliação. A pesquisa visa a compreender a lógica do processo de tomada de decisão financeira de parte do segmento de pessoas físicas no Brasil. Para isso, foi realizada uma investigação das heurísticas e dos vieses presentes na tomada de decisão dessas pessoas, considerando que o investidor e o consumidor são influenciados por diversos aspectos psicológicos e racionais. Uma pesquisa baseada em fundamentos básicos de Finanças Comportamentais foi aplicada em uma amostra demograficamente qualificada de assunantes de uma das principais editoras brasileiras de revistas. Desse total, obteve-se resposta, via internet, de 641 brasileiros segmentados por gênero, idade, renda e escolaridade. Na pesquisa, avaliou-se, em cada grupo, a presença de heurísticas e vieses como, por exemplo, excesso de confiança, representatividade, ancoragem e procrastinação. Os resultados da pesquisa mostraram que tanto a razão quanto a emoção influenciam nas respostas da predominância dos participantes da amostra. A maioria das pessoas considera que seu comportamento financeiro é mais racional do que o de seus pares. Como se esperava, o estudo indicou diferenças significativas no comportamento de acordo com o gênero, idade, escolaridade e renda.
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Wilson, L. (2006). Land systems. In Geomorphology (pp. 641–644). Kluwer Academic Publishers. https://doi.org/10.1007/3-540-31060-6_220
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