O artigo procura mostrar que a atual crise por que passa o setor elétrico brasileiro não está relacionada apenas a inesperadas secas hidrológicas. Muito embora se reconheça a relativa severidade hídrica, os sinais críticos já estavam delineados há cerca de quatro anos. Sob forte inspiração do tipo de modelo mercantil adotado, influenciado por um mimetismo advindo de sistemas de base térmica, apesar das enormes diferenças do caso brasileiro, diversas políticas equivocadas foram implantadas. Essa adaptação de modelagem gera um sistema de preços de mercado altamente volátil, em que valores irrisórios e impagáveis se sucedem. A crise está longe de ser sanada, uma vez que não se questiona a base estrutural do modelo.
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D’Araujo, R. P. (2015). Setor elétrico: mimetismo, fragmentação e suas sequelas. Revista USP, (104), 63. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i104p63-82
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