Após distúrbios antropogênicos ou naturais de larga escala, a regeneração de florestas tropicais segue uma progressão de estágios por meio dos quais os estágios florestais gradualmente aumentam a riqueza de espécies e a complexidade estrutural e funcional. Trajetórias sucessionais e taxas de mudanças sofrem ampla variação conforme a natureza do uso anterior da terra, a proximidade da floresta primária e a disponibilidade de fauna dispersora de sementes. As florestas regenerantes rapidamente acumulam nutrientes e carbono na vegetação, na serapilheira e no solo, mas a recuperação da composição de espécies pode levar séculos. As florestas tropicais em regeneração fornecem recursos e serviços ecossistêmicos essenciais que sustentam milhões de pessoas que dependem delas. Nos casos em que houve degradação do solo e as fontes de sementes são limitadas, estratégias de reflorestamento podem iniciar a sucessão da floresta e expandir a cobertura florestal. O reflorestamento requer um alinhamento dos fatores socioeconômico, político e ecológico que conduzam a diferentes caminhos, e a qualidade do reflorestamento varia segundo a região geográfica.
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Chazdon, R. (2012). Regeneração de florestas tropicais. Boletim Do Museu Paraense Emílio Goeldi - Ciências Naturais, 7(3), 195–218. https://doi.org/10.46357/bcnaturais.v7i3.587
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