INTRODUÇÃO Atualmente, em todos os lugares do mundo onde se pratica uma agricultura econômica, a intervenção para o controle de doenças de plantas é largamente realizada através de pesticidas (KIMATI et al., 1997). Sem dúvida, o uso racional desses produtos pode ter, em curto prazo, um efeito positivo para o produtor. No entanto, em longo prazo, além do surgimento de isolados dos fitopatógenos resistentes às substâncias químicas utilizadas, os resultados para a sociedade como um todo e para o meio ambiente podem se tornar negativos devido à poluição causada pelos resíduos. Nesse contexto, termos como " agricultura alternativa " ou " agricultura sustentável " obtêm expressão política (ZADOKS, 1992) e estimulam a busca por novas medidas de proteção das plantas contra as doenças. Um dos enfoques da agricultura alternativa é o controle alternativo de doenças de plantas, o qual inclui o controle biológico e a indução de resistência em plantas (não são incluídos nesse conceito o controle químico clássico e o melhoramento genético (BETTIOL, 1991)). O controle biológico pode ser definido como o controle de um microrganismo através da ação direta de um outro microrganismo antagônico, o qual pode atuar por meio de antibiose, parasitismo, competição, predação ou
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SCHWAN-ESTRADA, K. R. F., STANGARLIN, J. R., & CRUZ, M. E. D. S. (2000). Uso de extratos vegetais no controle de fungos fitopatogênicos. FLORESTA, 30(12). https://doi.org/10.5380/rf.v30i12.2361
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