A fragmentação do conhecimento escolar se configura de forma nociva para o ensino, dificultando ao educando a apropriação do conhecimento e a construção de uma visão contextualizada que lhe permita uma percepção crítica da realidade. Na tentativa de superação da fragmentação, observamos como possibilidades a utilização de estratégias ante ao programa tradicional, a inclusão da História e Filosofia da Biologia (HFB) e a inserção de aulas práticas participativas. Assim, são apresentadas reflexões que emergiram do desenvolvimento de estratégias para proposição de aulas práticas durante o Estágio Curricular Supervisionado, com turmas de primeiro ano do Ensino Médio, em uma escola pública. Foram desenvolvidas estratégias para os conteúdos de biologia celular e seus aspectos relacionados ao metabolismo energético, controle gênico, fotossíntese e reprodução humana. Nosso desafio se consistiu no planejamento a partir de Estratégias de Ensino, numa perspectiva de abordar a Biologia a partir dos “Estatutos do Conhecimento Biológico” e de atividades práticas, que enfatizaram o uso de experimentos e construção de modelos. Embora muitas dificuldades tenham surgido no decorrer do processo, a motivação e o envolvimento demonstrados pelos alunos confirmam o potencial didático do uso de estratégias em sala de aula e a modalidade de ensino de aulas práticas.
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Baptista, L. V., De Azevedo, R. B., & Goldschmidt, A. I. (2015). Tríade basilar: uso das estratégias, a inclusão da história e filosofia da biologia e a confecção de material didático. Amazônia: Revista de Educação Em Ciências e Matemáticas, 12(23), 31. https://doi.org/10.18542/amazrecm.v12i23.2428
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