Este estudo objetiva compreender como as diferenças são significadas e representadas pelos alunos nas aulas de educação física. Trata-se de uma etnografia desenvolvida numa escola pública do município de Campinas-SP. Tal incurso levou-nos à compreensão de que as diferenças apresentadas pelos alunos constituíram parâmetros definidores de desigualdade de oportunidades, preconceitos e sectarismos. Assim, o entendimento das diferenças esteve permeado por certos reducionismos, enxergando o “outro” somente por suas características mais visíveis, obscurecendo a complexidade da dinâmica cultural. Por fim, compreendemos que é desejável que as diferenças sejam consideradas na ótica da alteridade subsidiada por uma perspectiva intercultural de educação.
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Oliveira, R. C. de, & Daolio, J. (2009). EDUCAÇÃO FÍSICA, CULTURA E ESCOLA: DA DIFERENÇA COMO DESIGUALDADE À ALTERIDADE COMO POSSIBILIDADE. Movimento (ESEFID/UFRGS), 16(1), 149–167. https://doi.org/10.22456/1982-8918.8279
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