Desde 2012, após a aprovação da Lei Federal 12.711, as universidades federais implementaram reservas de vagas sociais e raciais nos processos seletivos para ingressantes. O avanço desta medida já se encontra registrado e reconhecido como importante movimento nacional de democratização do acesso. Todavia, interessa saber sobre as condições no interior das IFES, se há maiores dificuldades para negros e negras acessarem oportunidades acadêmicas, em especial da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), constituindo aquilo que se poderia chamar de racismo institucional. Para tanto, fez-se uso de pesquisa documental, acessando a base de dados da IV Pesquisa Nacional de Perfil de Graduandos das IFES (Fonaprace/Andifes) que foi submetida a uma análise quantitativa valendo-se de software estatístico (SPSS®) e a uma análise qualitativa. De forma geral, foi utilizado o critério comparativo entre a composição demográfica nos programas acadêmicos, na instituição, no estado e no país. Como resultado, percebeu-se a manifestação de racismo institucional na distribuição das oportunidades acadêmicas nas IFES e na UFU.
CITATION STYLE
Barbosa e Silva, L. (2017). Racismo institucional e as oportunidades acadêmicas nas IFES. Revista Brasileira de Ensino Superior, 3(3), 80. https://doi.org/10.18256/2447-3944.2017.v3i3.2028
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.